A semana passada não foi uma “semana de eventos”, como foi a semana retrasada. O grande master-ultra-twitterzístico evento que prometeria abalar a semana foi, sumariamente, cancelado. O show da banda Restart, que na verdade nada mais era que uma tarde autógrafos, foi cancelado em decisão conjunta da banda com a FNAC Paulista, por falta de segurança. Motivo: uma multidão de aproximadamente 3 mil emos histéricos e desocupados compareceu ao evento, fazendo com que a organização da FNAC, que já não é lá essas coisas (vide o dia em que eu fui comprar meu ingresso para o show do AC/DC, onde deixaram uma fila gigantesca se formar para só depois avisarem que só iria ter venda de ingressos até as 20h… O povo da fila bateu o pé, e eu comprei o meu ingresso às 21h15!), decidisse que não teria como controlar este emaranhado de pré-adolescentes com fogo na pixirica dentro do recinto. A Família Restart se sentiu muito magoada. O Desordem Pública comemora com entusiasmo a decisão da FNAC e encoraja muitas outras lojas/casas de espetáculo/buffets infantis a fazerem o mesmo! Aliás, seria muito mais legal cancelar o evento ao som de “RÁÁÁÁ! PEGADINHA DO MALLANDRO!” no alto falante do local.
Banda Restart: falta de umas boas cintadas na bunda
Não tivemos muitos terremotos, explosões vulcânicas nem maremotos assassinos, mas em compensação o vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, pode se tornar uma das maiores catástrofes ambientais da história. Por dia, mais de 757 mil litros de petróleo são jogados ao mar, e a mancha de óleo que se forma no oceano já ultrapassou a área de 10 mil quilômetros quadrados. Quando não é a natureza que mostra sua força, é o ser humano que trata de fazer alguma cagada.
