Sociedade Alternativa é uma das músicas mais famosas e notórias de Raul Seixas, cantor e compositor considerado por muitos como o maior ícone do rock brasileiro de todos os tempos. A canção, composta pelo cantor junto a Paulo Coelho, faz parte de uma filosofia, defendida pelo Maluco beleza, baseada nos Escritos do ocultista Aleister Crowley e sua Lei de Thelema: “Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.”
“Sociedade alternativa, Sociedade novo aeon, É um sapato em cada pé, É direito de ser ateu, Ou de ter fé, Ter prato entupido de comida, Que você mais gosta, É ser carregado, ou carregar gente nas costas, Direito de ter riso de prazer, E até direito de deixar, Jesus Sofrer” (Raul Seixas em Novo Aeon)
Lançada no álbum Gita (o de maior sucesso de Raul, com mais de 600 mil cópias vendidas), em 1974, após o retorno do cantor do exílio, resume boa parte do pensamento contido na obra do cantor, onde a humanidade deveria viver uma vida sem regras. A Sociedade Alternativa ganhou, inclusive, um símbolo, baseado na cruz egípcia Ansata, que significa vida e busca de conhecimento e evolução; na parte inferior da cruz, existem dois pequenos degraus que transformam a cruz numa chave, que seria utilizada para abrir as pessoas a um novo mundo.
Existem muitas interpretações sobre a Sociedade Alternativa e de como Raul Seixas a imaginava. Utopia? Sonho? Algo possível? Para quem quiser saber mais sobre a questão, existe este interessante artigo na Wikipedia, recheado de links e referências, esta matéria do site Whiplash, este texto no blog do Marcelo Dell Debbio e este outro do Memorial Raul Seixas.
Dica do leitor desordeiro Luiz Carlos Sapelli