Desordem da Ordem, Política, Religião  

Política e Religião: As viagens na maionese de Silas Malafaia

No próximo domingo, dia 03 de Outubro, teremos eleições… E o Desordem Pública é o único blog do Brasil a fazer uma maratona de posts sobre política, com muito humor, reflexão e crítica. Curta, e divulgue! :-)

Religião e política formam uma mistura perigosa, inconstante, e inflamável. Ao longo dos séculos da existência humana, e da criação das milhares de religiões que por este planeta já passaram, o ser humano fez questão de relacionar tudo o que  acontecia a sua volta a fatos ou entidades fantásticas invisíveis, que estavam ao seu redor (ou um pouquinho distante), e que ditavam o ritmo de suas vidas.  E como o ser humano gosta de hierarquizar as coisas, hierarquizou o contato com essas entidades; somente alguns estão mais próximos a elas e podem ter o dom sagrado de se comunicarem com estes seres majestosos.

Não iria demorar para que pensassem que os únicos capazes de administrar o mundo fossem aqueles em contato com tais seres fantásticos: afinal de contas, se você tem o poder de conversar com  o ser mágico que faz chover, você pode ter plantações em abundância e nenhuma enchente destruidora.  Se você pode conversar com o ser poderoso que vence as guerras, você pode fazer seu reino dominar os outros, ser mais forte e poderoso, e assim por diante. Política e religião sempre andaram juntas, fazendo com que, por exemplo, a Igreja Católica fosse rainha do mundo por séculos e séculos, possuindo até exército próprio e coroando reis de várias nações (isso sem falar da Inquisição, que é hours concours). Até que um dia raiou a luz do Iluminismo, que fez necessário o corte desta relação duplamente perigosa, guilhotinando certas condutas retrógradas e fazendo as Ciências e o pensamento crítico avançarem. Caso contrário, até hoje teríamos convicção  de que o mundo gira ao redor da Terra.


Contudo, o Iluminismo não venceu totalmente. Hoje, religião e política estão mais próximos que Caim esteve de Abel. É fácil perceber isso ao olharmos para o Irã, o Afeganistão, os Estados Unidos, o Estado de Israel, a África, o Brasil.

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