Imagine que você encontre um grupo de pessoas dizendo que sofrem toda a sorte de ataques ou preconceitos na sociedade por serem brancas e por terem grana. Imagine agora que estas pessoas não estão sob efeito de cogumelos alucinógenos, nem trajando camisas de força ou gritando “eu sou Napoleão!”. Imaginou?
A um grupo de crianças mexicanas foram mostradas dois bonecos, um branco e um negro, e era perguntado a elas qual boneco era mais bonito ou feio, qual era bom e qual era mau, qual se parecia mais com elas e qual não se parecia… E as respostas …
É interessante perceber como o racismo surge tão cedo nas pessoas, tanto por influência de suas famílias como da sociedade/mídia como um todo. Aliás, a maioria das crianças entrevistadas não eram brancas, possuíam uma cor de pele que chamaríamos de “parda” e possuíam muitos traços indígenas em seus rostos e, mesmo assim, é do boneco branco que elas mais gostam ou se sentem mais à vontade em escolher, não ocorrendo o mesmo com o boneco “de cor café“.
