Original e Cover  

Tina Turner e Northern Kings: We Don’t Need Another Hero

Já imaginaram como um hit pop dos anos 80 poderia ficar legal numa versão heavy metal? É isso que o pessoal da banda finlandesa Northern Kings faz. Formada por 4 famosos vocalistas de metal –  Jarkko Ahola (Teräsbetoni, ex-Dreamtale), Marco Hietala (Nightwish e Tarot), Tony Kakko (Sonata Arctica) e Juha-Pekka Leppäluoto (Charon) – a banda lançou, como primeiro single, um cover de We Don’t Need Another Hero, hit de sucesso de Tina Turner, lançado em 1985 como trilha sonora do filme “Mad Max, Além da Cúpula do Trovão”. Vamos conferir as duas versões?

Sugestões de músicas para Original e Cover? Mande pra gente aqui!

Músicas Desordeiras  

Músicas Desordeiras: The Beatles – Revolution

Sabe quando a gente tá cansado de ouvir aquelas mesmas músicas chulas, que não tem nada a dizer, que são um monte de frases repetidas ou sem sentido feitas no intuito apenas de agradar a audiência e gerar rios de dinheiro? É, nós todos já ouvimos várias dessas músicas sem conteúdo.

Amigos desordeiros, estreia agora no Desordem Pública uma nova categoria de posts: Músicas Desordeiras! Serão postadas músicas que saem do comum, dessa mesmice que vemos hoje em dia nas rádios, nas TV’s, nas prateleiras das lojas ou na internet: músicas que tenham algo bacana, interessante e reflexivo a dizer, músicas que transmitam uma boa mensagem aos seus ouvintes, que impactam a ordem das coisas… por isso, músicas desordeiras.

E pra começar, nada melhor do que uma canção escrita por John Lennon, composta com Paul McCartney e tocada pela maior banda de todos os tempos: Revolution.

Revolution foi escrita e lançada em 1968, ano marcado por muitos acontecimentos e protestos ao redor do mundo e que geraria uma onda de transformações políticas, éticas, sexuais e comportamentais, que afetariam todas as gerações seguintes. Eram tempos de Guerra do Vietnã, eclosão de diversas ditaduras na América Latina (como a do Brasil), greves, movimentos estudantis, Guerra Fria, paz e amor. E neste contexto, os Beatles deram sua opinião sobre tudo aquilo que acontecia no momento.

O argumento de John Lennon, porta-voz político do grupo, era o seguinte: todos falam em destruir o sistema, mas acabam colocando um monstrengo pior em seu lugar. Lennon dizia explicitamente que não contassem com ele nas barricadas, se fosse para engolir a velha história do sistema. E argumentava: Os franceses não haviam inventado essa lenda de liberdade, igualdade e fraternidade? Ao que isso levou? À guilhotina. Os russos não colocaram o trem do marxismo para rodar? E ele não saiu dos trilhos?

E se observarmos os recentes acontecimentos deste ano de 2011, o discurso de Lennon está atualizadíssimo.

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